Robert Steinadler, há um ano
Portugal tornou-se num país que é cada vez mais atrativo para os investidores a nível mundial. O motivo é simples, a Bitcoin e as altcoins são consideradas moeda e os investidores estão fiscalmente isentos quando realizam lucros. Apenas as entidades profissionais ou os negócios estão a ser taxados quando participam ativamente no mercado. No entanto, parece que alguns partidos políticos gostariam de estender os impostos e formularam duas propostas.
O que mudou a situação em Portugal e porque é que estas propostas foram rejeitadas?
A Assembleia da República – o parlamento de Portugal – rejeitou, esta semana, as duas propostas que pretendiam alterar a tributação nas criptomoedas. O ministro das finanças, Fernando Medina, tornou claro há algumas semanas que gostaria de terminar com o estatuto de paraíso fiscal do país. No entanto, a reforma de Medina falhou dado que o parlamento votou contra a sua proposta.
A outra proposta que foi rejeitada proveio dos dois partidos de esquerda que sugeriram que os indivíduos devem ser tributados caso ganhem lucros acima de 5 000 € por ano em criptomoedas. Parece que Portugal irá manter a sua posição como centro das criptomoedas na Europa.
A Família Bitcoin está à procura de assentar em Portugal devido às condições favoráveis para os investidores em criptomoedas. Segundo uma reportagem na CNBC, Didi e a sua família pretendem construir toda uma aldeia Bitcoin.
Os investidores podem comprar lotes de terreno como um NFT e assentar no Algarve desfrutando de uma vida sem impostos desde que se mantenham dentro do espetro do ecossistema das criptomoedas. Ainda continua por se constatar se a situação permanecerá desta forma. Caso a situação económica se torne difícil nos próximos anos, o parlamento pode mudar a sua opinião e alterar a lei. Quantos mais investidores em criptomoedas decidirem mudarem-se e viverem em Portugal, mais atrativo seria tributá-los.
Registe-se para manter-se informado através das nossas atualizações por e-mail