Erik Weijers, há um ano
A 3 de maio, o preço da Algorand saltou 15%. O motivo: as notícias de que tinha celebrado um acordo de patrocínio com a FIFA. O acordo é mais do que apenas dinheiro: a Algorand também se tornará na plataforma blockchain oficial da FIFA e irá configurar uma carteira FIFA.
A Algorand afirma que também ajudará a FIFA com a sua estratégia de ativos digitais. A FIFA tem um volume de negócios de cerca de 4 mil milhões de dólares (dados de 2018). Como é óbvio, em compensação, a FIFA oferece espaço nos outdoors para o Campeonato do Mundo masculino no Catar, no final deste ano e para o Campeonato do Mundo feminino na Austrália e Nova Zelândia, em 2023.
A Algorand (ALGO) é uma blockchain prova de participação lançada em 2017 por um professor do MIT com muitas patentes criptográficas em seu nome. O desenvolvimento do protocolo é monitoriza pela empresa Algorand inc. A Algorand é um dos projetos de criptomoedas que definiu para si o objetivo de resolver o trilema da blockchain: o compromisso ideal entre escalabilidade, segurança e descentralização (a Fantom, por exemplo, também definiu explicitamente para si própria este objetivo).
Um avanço para a Algorand foi que esta foi utilizada por El Salvador em 2021, como a blockchain na qual a app de pagamentos Chivo é executada. A Algorand também foi utilizada para permitir que os bancos aceitem BTC. Um facto muito notável quando considera que a Bitcoin precisa da ajuda de outra blockchain.
Não será a primeira nem a última vez que verá o logo de uma empresa da indústria das criptomoedas em eventos desportivos. Como as criptomoedas são um mercado em tão franco crescimento e porque a concorrência é tão feroz, as empresas estão a competir para naquele carro, ou naquela camisola ou naquele outdoor.
Por exemplo, a plataforma de negociação Bybit celebrou um mega-acordo com a escuderia de corridas de Fórmula 1 Red Bull no início de 2022. O negócio envolveu 111 milhões de libras. O acordo da Crypto.com com a equipa de basquetebol Los Angeles Lakers também foi impressionante. Dizem os rumores que a empresa vai pagar 700 milhões durante um período de vinte anos. Isto compra os direitos do nome do pavilhão. Como este negócio, esta ultrapassa a FTX, que tornou-se anteriormente na marca que deu o nome ao pavilhão dos Miami Heat por 210 milhões.
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